As bibliotecas são fundamentais para o desenvolvimento de programas em C. Caracterizadas como um conjunto de rotinas padronizadas da linguagem, as bibliotecas contém funções de entrada/saída e processamento de informações. O uso de uma biblioteca facilita o desenvolvimento de aplicações, pois para que a função digitalRead leia o valor de tensão na entrada de uma porta qualquer, alguém já programou algumas dezenas de linhas indicando como o digitalRead irá acessar a porta, coletar o valor e definir se esse valor é HIGH ou LOW. Ao adicionar uma biblioteca ao seu projeto, as funções contidas nessa biblioteca podem ser acessadas e utilizadas pelo desenvolvedor.
Além de facilitar nossa vida, é nas bibliotecas que o compilador irá verificar se as funções que você digitou não contem nenhum erro de sintaxe, ou seja, se você escreveu o comando corretamente.
Ao contrario da programação C convencional, no Arduino a biblioteca padrão (core) não precisa ser declarada, por isso que quando você usa algumas funções como digitalRead, digitalWrite, Serial.begin e analogRead (entre outras) o programa "roda" normalmente.
Além de facilitar nossa vida, é nas bibliotecas que o compilador irá verificar se as funções que você digitou não contem nenhum erro de sintaxe, ou seja, se você escreveu o comando corretamente.
Ao contrario da programação C convencional, no Arduino a biblioteca padrão (core) não precisa ser declarada, por isso que quando você usa algumas funções como digitalRead, digitalWrite, Serial.begin e analogRead (entre outras) o programa "roda" normalmente.
Como as bibliotecas na verdade são códigos adicionais, a IDE do Arduino não adiciona todas as bibliotecas que ele possui para não utilizar recursos de memória sem necessidade, sendo assim, quando um projeto requer o uso de uma biblioteca adicional, o desenvolvedor deve adiciona-la através do comando #include.
Além das funções básicas do Arduino, segue uma relação com as principais bibliotecas que podem ser usadas no seu projeto.
Além das funções básicas do Arduino, segue uma relação com as principais bibliotecas que podem ser usadas no seu projeto.
#include EEPROM.h
Usada para ler e gravar dados em uma memória EEPROM no Arduino. No Arduino Uno a EEPROM tem o tamanho de 1024 bytes, no ATmega328 a capacidade da EEPROM é de 1024 bytes e no ATmega168 e ATmega8 a capacidade é de 4096 bytes. Dentre as funções dessas bibliotecas temos:
read(), write(), update(), get(), put(),EEPROM[]...
#include Ethernet.h
Permite conectar o Arduino à Internet ou à rede local usando um shield Ethernet. Dentre as funções dessas bibliotecas temos:
begin(), localIP(), maintain(), IPAddress(), etc...
Também não podia deixar de citar que ela retorna o valor absoluto de um número inteiro usando abs.
#include LiquidCrystal.h
Com essa biblioteca podemos controlar displays de cristal líquido (LCD). Dentre as funções dessas bibliotecas temos:
LiquidCrystal(), begin(), clear(), home(), setCursor(), write(), print() etc....
#include SD.h
Biblioteca muito importante, usada para que seja possível escrever e ler dados em cartões de memória SD/SDHC.Dentre as funções dessas bibliotecas temos:
begin(), exists(), mkdir(), open(), remove(), rmdir(), etc
Além das bibliotecas citadas acima, a IDE do Arduino possui outras que não foram citadas como SPI (Serial Peripheral Interface), a Servo usada para controlar motores servo e a WiFi que permite conexão à uma rede (LAN e/ou WAN)por meio de um shield WiFi. Para conhecer outras bibliotecas e aprender mais sobre a sintaxe das funções contidas nessas bibliotecas, Clique aqui e acesse o site do Arduino.
Bibliotecas desenvolvida e disponibilizadas por desenvolvedores "Anônimos" também podem ser incluídas no seus projetos, para o Arduino reconhecer essas bibliotecas basta adiciona-la IDE do Arduino conforme indicado na Figura 1.
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Figura 1. IDE Arduino - Instalando e selecionando bibliotecas. |
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